terça-feira, 11 de setembro de 2012

Os Trabalhos de Herácles - As Estrebarias de Augias.

Hércules

Filho de Hélio, Augias possuía grandes rebanhos de gado. Eles eram mantidos em estrebarias que nunca haviam sido limpas e tinham pilhas enormes de esterco que se acumulara durante muitos anos. Héracles foi incumbido da repugnante tarefa de limpar a imundície em apenas um dia, o que ele conseguiu desviando os rios Alfeu e Peneu através das estrebarias.


Referências
PubliFolha - Mitologias

Os Trabalhos de Herácles - Javali de Erimanto.



Um monstruoso javali estava devastando a área em torno do monte Erimanto e Héracles recebeu a ordem de levá-lo de volta vivo. No caminho, derrotou os centauros em uma batalha. Finalmente voltou para Euristeu com o javali, que apavorava tanto o rei que ele se escondeu em uma urna de bronze.


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Os Trabalhos de Herácles - A Corça de Cerinéia



Essa fera de pés de bronze e chifres de ouro vivia no monte Cerinéia e era consagrada a Artemis: Héracles tinha de capturá-la sem machucá-la ou incorreria em sua ira. Após um ano de perseguição, ele feriu a besta e carregou-a de volta para Euristeu, a quem ele culpou pelo ferimento da corça, prevenindo-se assim da ira de Ártemis.


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Os Trabalhos de Herácles - Hidra de Lerna



O herói teve de matar a cobra aquática de nove cabeças, que vivia em um pântano perto de Lerna; mas, sempre que Héracles decepava uma cabeça, outras duas cresciam em seu lugar. Héracles foi ajudado por Iolau (filho de seu meio-irmão Íficles), que cauterizava cada pescoço decapitado com uma tocha fumegante, impedindo o crescimento de novas cabeças.


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Os Trabalhos de Herácles - O Leão de Neméia



Héracles foi enviado à terra de Neméia para matar um monstruoso leão, cuja pele era impenetrável a qualquer arma normal. O herói fez um imenso bastão com o qual golpeou o leão antes de estrangulá-lo e furar sua pele com suas próprias garras. Ele vestia a pele do leão, que o tornava invulnerável.


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Os Trabalhos de Herácles - Introdução


As proezas mais famosas de Héracles acabaram sendo sistematizadas na história dos Doze Trabalhos. A versão mais comum do mito narra como Hera fez Héracles ter um acesso de loucura, durante o qual matou sua esposa e os filhos. O oráculo de Delfos disse-lhe que em penitência ele devia servir Euristeu, rei de Micenas, por doze anos. Euristeu impôs doze tarefas extenuantes a seu criado, conforme relatado abaixo. Os seis primeiros trabalhos foram executados no Peloponeso.


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Eros e Psiquê



Psiquê, que em grego significa alma, foi uma princesa cuja beleza era tanta que a deusa Afrodite foi tomada por um ciúme doentio por ela. Devido a isto, pediu que o filho Eros (Cupido na mitologia romana), o deus do amor, servisse de instrumento para punir a mortal por seu “atrevimento”.



Quase ao mesmo tempo, um oráculo ordenou ao pai de Psiquê, diante de ameaças assustadoras, que acorrentasse a filha num rochedo próximo ao mar para ser oferecida a um monstro marinho, pois era natural que os oráculos exigissem este tipo de oferenda (como foi citado na lenda de Perseu). Eros, porém, ao ver Psiquê com toda a sua beleza, se encantou por ela. E num descuido com suas flechas, se feriu com uma delas. Então, ele provou do seu próprio veneno, pois as flechas possuíam o encantou da paixão e quem por elas fosse ferido, sendo mortal ou imortal, viveria sob a magia do deus do amor. Assim, ele próprio se apaixonou pela mulher a quem deveria destruir por ordem da mãe.


Enquanto isso, Psiquê esperava a aparição do monstro, quando num passe de mágica, se viu transportada através de um vento brando para um grande palácio. Quando escureceu, ela sentiu sono e estava quase adormecendo quando um ser misterioso apareceu, dizendo que era seu marido a quem fora destinada. Psiquê não conseguiu ver o rosto do tal ser misterioso, mas sua voz era macia e sentiu que ele falava com ternura.



O casamento foi então celebrado, mas o marido fez Psiquê prometer que nunca, jamais, tentaria ver seu rosto. E assim, todos os dias antes de amanhecer, ele desaparecia. Durante algum tempo, Psiquê viveu feliz dessa maneira. Nada lhe faltava, exceto a presença constante do marido, que só chegava para visitá-la à noite. E sua felicidade teria continuado por mais tempo, se não fosse por suas duas irmãs, que sempre a invejaram e começaram a lançar suspeitas em seu coração. Quando as duas visitavam Psiquê em seu palácio, sempre sugeriam que o marido deveria ser um horrendo monstro para viver se escondendo dela daquela maneira. As irmãs tanto incomodaram, que Psiquê se viu cheia de temores. E desfazendo da promessa ao marido, ela se levantou no meio da noite e silenciosamente, acendeu uma lamparina para ver o rosto misterioso. Ao invés do monstro, Psiquê viu ao seu lado o homem mais bonito que já tinha conhecido, Eros. Chocada com tanta beleza, ela sem querer se espetou numa das flechas do deus, jogadas aos pés da cama, e na confusão, deixou cair um pingo de óleo quente da lamparina no rosto dele.


Por causa da flecha, Psiquê se apaixonou por Eros, com quem já vivia uma vida conjugal. Mas ao despertar com a dor da queimadura, o deus recriminou a esposa por sua desobediência e ingratidão, pois a avisara muitas vezes para que não tentasse saber quem ele era. E enfurecido, voou para longe, deixando Psiquê inconsolável.

No mesmo instante, o palácio desapareceu e ela se viu novamente presa ao rochedo no cimo do monte, assustada e sozinha. Primeiro, pensou em suicídio e se atirou no mar, mas as águas a levaram para a praia.

A partir desse momento, Psiquê saiu errando pelo mundo, em busca do amor que tinha perdido, sempre perseguida pela raiva de Afrodite, que a submeteu a várias tarefas difíceis. Numa delas, Afrodite pediu para Psiquê lhe trazer o creme de beleza de Perséfone, a rainha do mundo subterrâneo. Mas para conseguir isto, ela tinha que descer até o inferno. E assim Psiquê desceu os degraus da gruta ao pé do monte Tênaro e chegou ao rio Estige. Como Orfeu, ela conseguiu encantar a todos com sua beleza e determinação. Conseguiu atravessar o rio com Caronte e passando pelo cão Cérbero, guardião dos portões do inferno, chegou até Perséfone. A rainha dos mortos se sensibilizou com seu relato e sofrimento e lhe entregou um pouco de seu creme.

Por fim, emocionado e arrependido por tudo, Eros foi até Zeus e suplicou permissão para viver junto à amada. Zeus não só permitiu, como ordenou que Afrodite esquecesse o rancor e concedeu a Psiquê a imortalidade. E assim, os dois amantes viveram felizes para a alegria de todos no monte Olimpo.

Referências
http://mitogrego.zip.net



Figura representando o nascimento de Afrodite


Figura de terracota representando o nascimento de Afrodite, que é retratada surgindo das ondas, ladeada por conchas. A peça foi feita no fim do século I a.C. na Magna Graecia ("Grande Grécia"), as áreas gregas no sul da Itália.


Os Filhos de Afrodite - Príapo





Príapo, deus rústico da fertilidade que protegia jardins e pomares. Era representado como um velho feio com um grande falo ereto. Há muitas histórias cômicas e obscenas sobre Príapo, cuja paternidade era às vezes atribuída a Hermes, Dioniso, Pã e Zeus.

Referências
PubliFolha - Mitologias

Os Filhos de Afrodite - Hermafrodito



Hermafrodito, filho de Hermes e Afrodite. Era amado por Sálmacis, uma ninfa aquática. Tentou evitá-la, mas, quando mergulhou na nascente em que ela vivia, ela o abraçou até se fundirem. Quando estava morrendo, ele orou para que todos os que entrassem na nascente também adquirissem atributos masculinos e femininos: daí vem a palavra "hermafrodita".


Referências
PubliFolha - Mitologias

Os Filhos de Afrodite - Eros



Eros ("desejo"), o deus alado que frequentemente aparece em imagens de Afrodite. Muitas vezes é mencionado como filho dela, mas para os gregos a identidade do pai dele era um problema famoso. Diziam às vezes que Ares era seu pai. Eros geralmente é representado com arco e flechas.


Referências
PubliFolha - Mitologias

Os Filhos de Afrodite - Eneias


Eneias ferido por uma flecha

Eneias, filho de Afrodite com um príncipe troiano, Anquises, a quem ela havia seduzido (e apavorado) quando ele era pastor nas colinas. Afrodite protegeu Enéias na batalha de Tróia; após a derrota de Tróia, ele escapou e fundou Roma.

Referências
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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A Ascendência de Zeus




Referências
Contos e Lendas da Mitologia Grega - Claude Pouzadoux

Descendência de Zeus



Referências
Contos e Lendas da Mitologia Grega - Claude Pouzadoux


Deusas da Terra - Deméter e Perséfone



Deméter

Acreditava-se que a deusa Deméter ("Mãe dos Grãos" ou "Terra-Mãe"), filha de Crono e Réia e irmã de Zeus e Hades, protegia as colheitas e a abundância da terra. Seus cultos também têm relação com a fertilidade feminina, e ela é provavelmente relacionada à antiga Grande Mãe. Sua filha Perséfone, que muitas vezes é chamada simplesmente de Core ("donzela"), era considerada a rainha do inferno. Mãe e filha são geralmente representadas juntas.

Deméter

As duas figuras são ligadas a um mito importante para os mistérios de Elêusis, o culto central de iniciação mística da sociedade grega. Certo dia, Perséfone estava colhendo flores em um prado com as Oceânides, filhas de Oceano e Tétis, quando Hades a raptou com seu carro de guerra e a levou para o inferno. Ela gritou pedindo ajuda a Zeus, mas ele não conseguiu ouvi-la em seu templo distante, e apenas Hécate, a deusa da feitiçaria, e Hélio, o sol, escutaram seus gritos. Ao ouvir o eco da voz da filha no mar, Deméter arrancou os cabelos e, carregando tochas, vagou pela terra durante nove dias sem comer nem dormir. No décimo dia encontrou Hécate, que a enviou a Hélio. Ele contou-lhe o que havia acontecido e culpou Zeus, que dera permissão a Hades para tomar Perséfone como esposa. Tomada pela dor e furiosa, Deméter recusou-se a ficar no Olimpo e vagou pelo mundo dos humanos disfarçada de uma velha cretense chamada Doso.

Deméter e Perséfone

Por fim, ela chegou a Elêusis, onde, instigado por suas filhas, o bondoso rei Celeu a contratou como ajudante de sua esposa Metaneira, que de pronto reconheceu a nobreza de Deméter e lhe ofereceu um lugar para sentar e algo para beber. A deusa disfarçada recusou, preferindo ficar em silêncio até que uma escrava de nome lambe, filha de Pã e Eco, a fez rir com suas piadas e acalmou seu pesar. (Esta é a origem da poesia "iâmbica", que se caracteriza por diatribes e sátira.) Metaneira pediu a Deméter para cuidar de seu filho, Demofon. A deusa furtivamente alimentava-o com ambrosia, a comida dos deuses, e toda noite o deitava no fogo para torná-lo imortal. Certa noite foi flagrada por Metaneira, que gritou de horror diante da visão de sua babá colocando a criança nas chamas. Deméter apressadamente o retirou dali e revelou ser uma deusa, dizendo raivosamente a Metaneira que Demofon agora morreria como qualquer outro mortal. Ela ordenou o estabelecimento dos mistérios eleusinos em sua própria honra e deixou seus anfitriões.

Perséfone

Quando o desgosto de Deméter por causa de Perséfone voltou, ela resolveu negar os grãos para a terra. Zeus e os outros deuses imploraram que ela deixasse as plantações crescerem, mas ela recusou-se, ameaçando manter a humanidade à míngua, a menos que visse sua filha novamente. Zeus cedeu e enviou Hermes para trazer Perséfone de volta do inferno. Hades concordou em deixar Perséfone retornar para sua mãe, mas persuadiu-a a comer algumas sementes de romã, que eram símbolo de um vínculo conjugal inquebrantável. Encantada de rever a filha, Deméter perguntou se ela havia comido qualquer coisa no inferno; em caso positivo, teria de voltar para sempre para Hades. Como ela havia comido as sementes de romã, parecia que Perséfone estava perdida, até que Zeus intercedeu. Perséfone, declarou ele, passaria dois terços de cada ano no Olimpo e retornaria para Hades no inverno.
Mãe e filha celebraram juntas c a fertilidade voltou à terra. Por insistência de Deméter, o filho de Celeu, Triptolemo (que às vezes é associado a Demofon), disseminou as artes da agricultura para todos os povos do mundo.

Referências
PubliFolha - Mitologias

Criaturas Míticas - Serpente Marinha




A rainha Cassiopéia dizia que ela e a filha Andrômeda eram mais belas que as nereidas do cortejo de Posêidon. O deus do mar mandou então uma serpente para punir Cassiopéia. Andrômeda foi acorrentada a uma rocha, para servir de alimento ao monstro, mas foi salva por Perseu e bem na hora em que o animal iria atacá-la.

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PubliFolha- Mitologias


Criaturas Míticas - Minotauro



Busto do Minotauro

Monstro que comia carne humana, o Minotauro era parte homem, parte touro. Nasceu em Creta, onde o rei Minos mandou que seu artesão, Dádalo, construísse um labirinto para prender o animal. Teseu matou o monstro.

Referências
PubliFolha- Mitologias


Criaturas Míticas - Gigantes de cem mãos




Os gigantes de cem mãos (Hecatonquiros) tinham cada qual cem braços e cinquenta cabeças. Três deles eram filhso de Gaia e Urano. Assim como seus irmãos, os Ciclopes, apoiaram Zeus na luta contra os Titãs.

Referências
PubliFolha- Mitologias


Criaturas Míticas - Ciclopes




Os ciclopes eram gigantes de um olho só. Os primeiros três eram filhos de Gaia e Urano.
Aprisionados no mundo subterrâneo, foram libertados por Zeus e ajudaram-no a combater seus captores, os Titãs.
Como ferreiros de Zeus, fizeram seus raios, e também o capacete de Posêidon.

Referências
PubliFolha- Mitologias


Criaturas Míticas - Introdução



A Mitologia Grega é repleta de histórias sobre casamentos e uniões entre criaturas muito diversas.
Em alguns casos, do enlace surgiram animais e monstros híbridos, em geral de aspecto pavoroso, que adoravam comer carne humana.
Esses monstros míticos causavam pavor e costumavam ser usados pelos deuses para punir os inimigos ou atacar quem os tivesse irritado.
Normalmente, cabia ao grandes heróis, como Perseu ou Herácles, matá-los ou tirar-lhes o poder.


Referências
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sábado, 8 de setembro de 2012

O Combate de Zeus e a Divisão do Mundo



O menino foi criado às escondidas numa gruta da ilha de Creta. Réia teve a idéia de confiar sua educação aos Curretes, demônios que tinham o costume de dançar batendo as armas umas contra as outras. De fato, Réia, preocupada em proteger o filho, contava com o barulho do bronze para encobrir o choro do bebê. Cercado pelas ninfas do lugar, o menino cresceu alimentado com o leite da cabra Amaltéia e com o mel que as abelhas do monte Ida forneciam. Essa infância secreta transcorreu harmoniosamente, sem que Crono descobrisse a existência de seu sexto filho. Já crescido, Zeus sonhava em destronar o pai, mas não conseguiria fazer isso sozinho. Teve então a idéia de lhe dar uma bebida que o obrigasse a vomitar os filhos que engolira. O efeito foi fulminante. Libertados seus irmãos, Zeus pôde se lançar com eles num duro combate contra Crono e os Titãs. Após dez anos de luta, a guerra ainda continuava. Gaia decidiu ajudar Zeus e seu grupo, revelando-lhe o conteúdo de uma velha profecia: "Você não poderá nunca vencer a exército de seu pai sem o auxílio dos Ciclopes e dos outros gigantes. Desça, pois, às profundezas do Tártaro, onde estão encerrados. Liberte-os, e eles lhe darão o trovão, o relâmpago e o raio!". Zeus seguiu esse conselho e, com a ajuda dos Ciclopes, dos Cem-Braços e dos Gigantes, conseguiu derrotar o pai. Como tinha vencido graças a seus irmãos Hades e Posêidon, Zeus partilhou com eles o domínio do mundo. O universo se dividia em três regiões: o céu estrelado e a terra eram a primeira; o oceano, que rodeava a terra, a segunda, e, por fim, vinham as partes subterrâneas. A sorte destinou a cada um seu reino. Zeus recebeu a parte luminosa e terrestre. Suas armas simbolizavam as forças celestes. Coube a Hades a parte subterrânea, para onde vão os mortos: foi reinar no Inferno, sobre o povo das Sombras. Posêidon, enfim, fixou seu poder sobre todos os elementos líquidos, os mares e os rios que percorrem a terra.

Referências
Contos e Lendas da Mitologia Grega - Claude Pouzadoux

Breve apresentação dos deuses com o papel que exerciam



O deuses tinha grande influência sobre a vida dos mortais.
Segue abaixo uma breve lista de deuses com o papel que exerciam.

Ares

Afrodite

Hefesto

Hades

Íris

Hipnos e Tânato

Atena

Hermes



Zeus - deus dos deuses.
Hera - deusa do casamento e do nascimento e esposa de Zeus.
Afrodite - deusa do amor e da beleza. Surgiu das espumas do mar.
Apolo - deus da beleza e da poesia.
Eros (Cupido na mitologia romana) - deus do amor.
Deméter - deusa da germinação e da colheita e mãe de Perséfone.
Posêidon - deus dos mares.
Psiquê - deusa da psique humana.
- semi-deus, metade homem, metade bode, que vivia nas florestas.
Atenas - deusa da justiça e da sabedoria.
Ártemis - deusa da caça e dos animais.
Ares - deus da guerra.
Hefesto - deus-ferreiro e do fogo.
Hades - deus do mundo subterrâneo.
Perséfone - deusa do mundo subterrâneo. Foi raptada por Hades e feita como sua esposa.
Asclépio - deus da medicina.
Dionísio (Baco na mitologia romana) - deus das vinhas e dos bacanais.
Hermes - mensageiro dos deuses.
Íris - deusa do arco-íris.
Moiras (Pacas na mitologia romana) - Cloto, Láquesis e Átropos que teciam o fio do destino dos homens.
Oniro (Morfeu na mitologia romana) - deus dos sonhos e filho de Hipnos.
Hipnos - deus do sono.
Hécate - deusa da lua e protetora dos portões do inferno.
Musas - as nove deusas inspiradoras das ciências, letras e artes.
Ninfas - semi-deusas que viviam nos bosques.
Fúrias - três semi-deusas que viviam no mundo subterrâneo para infernizar as almas pecadoras.
Hárpias - semi-deusas e horríveis monstros que perseguiam e seduziam os homens e eram filhas de Taumas e Electra.

Hera

Zeus

Ártemis


Orfeu e Eurídice



Orfeu

Orfeu é uma das figuras mais conhecidas da mitologia grega e foi o poeta e o músico mais famoso de sua época. Ele foi um dos tripulantes do navio Argo em busca do Velocino de Ouro (como foi citado na estória de Jasão) e sua música evitou que as sereias enfeitiçassem os Argonautas.
 Para alguns, ele era filho do deus Apolo, por causa de sua beleza e poesia. Na verdade, ele era filho do rei trácio Eagro e de Calíope, uma das nove Musas. Apolo fez dele seu protegido e lhe deu a sua lira e as nove sacerdotizas de Zeus o ensinaram a tocar. Suas músicas eram tão suaves que as feras o seguiam, tudo o que era inanimado ganhava vida e os homens mais coléricos se sentiam penetrados pela doçura e bondade. Mas a poesia de Orfeu não agradava a todos. O deus Dionísio, enciumado pela fama do poeta, o amaldiçoou com uma morte trágica.

Orfeu rodeado de animais

 Nessa época reinava nos bosques da Tessália, uma feiticeira perversa e muito poderosa: Aglaonice. Ela tinha horror a Orfeu, por ele cultuar Apolo, o deus-sol, pois era adoradora dos cultos sombrios da deusa da lua, Hécate. Ela ainda conduzia um bando de mulheres selvagens, as Mênades, que viviam nas florestas e eram seguidoras de Dionísio (ou Baco na mitologia romana).
 As Mênades (ou Bacantes na mitologia romana, originadas de Baco) eram ao mesmo tempo mágicas, sedutoras e sacrificadoras de vítimas humanas. Muitos homens desapareceram ao passarem desprevenidos pelo interior dos bosques onde elas habitavam. Primeiro, elas faziam eles de escravos, seduzindo com sua volúpia, depois os dominavam pelo terror.
 Ninguém conseguia explicar o tipo de mágica que atraía homens e mulheres para o interior dessa vegetação sombria em que elas moravam. O lugar era todo envolto sob uma névoa asfixiante, e a todo momento, sentiam-se baforadas de perfume como um hálito quente de desejo voraz. Depois ouviam-se gritos e cem bacantes rodeavam a vítima com suas lanças. Mas não era muito difícil de compreender a força que essas mulheres exerciam. Elas viviam semi-nuas com peles de leopardo e domesticavam panteras e leões, que faziam figurar nas suas festas. De noite, elas apareciam com serpentes enroladas no braço e dançavam lascivas, em volta da imagem de Hécate. E coitado do curioso que fosse espiar. Ele era dominado, esquartejado e oferecido em sacrifício.
 Muitas virgens eram conduzidas para esses lugares, levadas por um encanto, e lá chegando, eram corrompidas e convertidas ao culto de Baco. Foi uma dessas virgens que Orfeu salvou. Ela se chamava Eurídice e certo dia caminhava perto do bosque das Bacantes, atraída pelos sussurros e risadas que vinham de longe. Então ela se esgueirou para dentro da floresta, num misto de curiosidade e ansiedade. Orfeu, que passava por perto, se assustou com o vulto da jovem e correu em seu encalço. Eurídice caminhava determinada, como que atraída por um poder mágico. O poeta segurou ela pelo braço e perguntou o que fazia sozinha naquele lugar. Ela deu um grito de susto, como se estivesse acordado de um sonho, e caiu nos braços de Orfeu. Assim eles se conheceram e se apaixonaram. Contudo, seus destinos não incluíam a felicidade.

Orfeu e Eurídice

 Na noite de núpcias, eles caminhavam perto do rio Peneu e Eurídice se afastou para se banhar, quando viu um caçador, Aristeu, que a observava. Ela se assustou e saiu correndo. Sem querer, pisou numa cobra venenosa que lhe picou o calcanhar. Na verdade, a cobra estava ali sob o encanto de Aglaonice, que observava tudo através de um globo. Eurídice morreu instantaneamente e Orfeu, desesperado, decidiu ir até o reino de Hades, na esperança de reavê-la.
 Com sua música suave, ele conseguiu persuadir Caronte, o barqueiro, a conduzi-lo até o outro lado do rio Estige, para os portões do inferno. Fez com que o cão Cérbero se acalmasse, as Fúrias se aquietassem, as Moiras parassem de tecer o fio do destino e todos os deuses e divindades das profundezas se comovessem diante de seu sofrimento. Perséfone, num gesto de generosidade e comoção, consentiu que Orfeu levasse Eurídice de volta à terra, mas impôs uma condição: ouvisse o que ouvisse, ele não poderia olhar para trás, até que alcançassem a saída. Ele aceitou a imposição e Eurídice foi atrás dele por entre as obscuras passagens em direção à luz, guiados apenas por sua lira. Quando chegaram perto da saída, uma dúvida terrível lhe cruzou o espírito e pensou que poderia estar sendo enganado. Para se certificar, ele olhou para trás e viu Eurídice, mas logo em seguida sua amada se transformou numa sombra que se esvaiu, desta vez para sempre.
 Mergulhado na dor e na solidão, Orfeu optou por uma vida de pregações, se tornando um guia espiritual que alertava os trácios sobre os malefícios que os cultos sombrios à deusa Hécate e ao deus Baco poderiam trazer aos homens. Aproveitando-se da fragilidade do poeta, e para a alegria de Dionísio, Aglaonice fez com que as Bacantes alcançassem Orfeu nas proximidades da floresta onde ele descansava. Elas não só mataram ele, como o fizeram em pedaços. As Musas recolheram os restos mortais do poeta e enterraram ao pé do monte Olimpo, onde os pássaros cantavam a música mais doce do mundo. E sua lira voou para o céu, convertendo-se numa constelação.

Referências
http://mitogrego.zip.net


Os signos do Zodíaco - Pisces (Os Peixes)



Duodécimo signo do Zodíaco, são os que trouxeram no seu dorso a Vênus e o Amor.
Fungindo à perseguição do gigante Fifon ou Tifoe, Vênus, acompanhada de seu filho Cupido, foi transportada para além do Eufrates por dois peixes que, por esse motivo, foram colocados ao céu.
Outros poetas pretendem que essa constelação representa os delfins que conduziam Anfitrite a Netuno; este reconhecido, obteve de Zeus um lugar para eles no Zodíaco.


Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin

Os Signos do Zodíaco - O Aquário




É Ganimedes, arrebatado ao céu por Zeus, outros porém dizem que é Aristeu, filho de Apolo e de Cirene, devorado por seus cães.


Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin

Os Signos do Zodíaco - Capricórnio



É a formosa cabra Amaltéia que deu de mamar a Zeus.
Está colocado entre os astros com os seus dois cabritos.


Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin


Os Signos do Zodíaco - O Sagitário


Meio homem meio cavalo, empunhando um arco e atirando uma flecha, é Quiron Croco, filho de Eufeme, ama das Musas.
Parece que era um dos intrépidos caçadores de Parnaso; depois de sua morte, a pedido das Musas, foi colocado entre os astros.


Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin

Os Signos do Zodíaco - O Escorpião (Lacrau)



Oitavo signo do zodíaco que, por ordem de Diana, picou vivamente no calcanhar o orgulhoso Órion.


Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin

Os Signos do Zodíaco - Libra (Balança)



Símbolo da equidade, representa a própria balança da Justiça ou de Astréia.


Referências
Mitologia Grega e Romana - P. Commelin