Homero e Ovídio, contaram os amores de Marte e Vênus (Ares e Afrodite). Marte se tinha posto em guarda contra os olhos perspicazes de Febo, seu rival junto da bela deusa, e colocara Alectrion, seu favorito, como sentinela, mas, tendo esse adormecido, Febo percebeu os culpados, e correu a prevenir Hefestos. O marido ultrajado envolveu-os em uma rede que tinha tanto de sólida como de invisível, e tomou, todos os deuses, como testemunhas de seu crime e confusão.
Marte castigou ao seu predileto, mudando-o em galo; desde então essa ave procura reparar seu erro, anunciando com o canto o nascimento do astro do dia.
Hefesto, a pedido de Netuno e, sob a responsabilidade deste, desfez os maravilhosos laços. Os cativos, quando, postos em liberdade, voaram, um para a Trácia, sua terra natal, a outra para Pafos, seu reino favorito.
Árion
Os poetas dão a Marte muitas mulheres e muitos filhos. Com Afrodite, teve dois, Deimos e Fobos (o terror e o receio), e uma filha, Hermione, ou Harmonia, que casou com Cadmo. De Réia teve Rômulo e Remo; de Tebe, Evadune, mulher de Capaneu, um dos sete chefes tebanos; e de Pisene, Cícno, que montado no cavalo Árion, combateu contra Hércules e por este foi morto.
Os antigos habitantes da Itália davam Nereína por esposa de Marte.
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