sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Indo além da Mitologia Grega: Apollo, programa espacial estadunidense - Segunda Parte


Em plena Corrida Espacial, o lançamento do Sputnik, em 1957, e o do primeiro homem ao espaço, em 1961, evidenciaram a liderança da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Nos Estados Unidos, a saída do presidente Eisenhower, de 71 anos, e a posse de John Kennedy, com 43, mudou o olhar do passado para o futuro. O domínio do espaço converteu-se numa estratégia política e ideológica para restaurar o orgulho americano ferido, e assim garantir a reeleição de Kennedy, em 1964. 
Numa linguagem jovem, dinâmica e desafiadora, o presidente Kennedy foi aplaudido 18 vezes no discurso de 25 de maio de 1961, chamado pela mídia de "Kennedy's Goal", no qual prometeu que os americanos pisariam na Lua, antes do final da década. Para acelerar a exploração do espaço, incluindo um vôo tripulado à Lua, o desenvolvimento de mísseis nucleares intercontinentais, satélites meteorológicos e de comunicação, foi destinada uma verba de 679 milhões de dólares, para o ano fiscal que se iniciaria em 1 de julho.

John Fitzgerald Kennedy


O projeto
Tendo sido antecedida pelos projetos Mercury e Gemini, a espaçonave Apollo foi o terceiro passo do plano para atingir a Lua. A Apollo era lançada por foguetes Saturno.

Foguete Saturno V

Projetada para acomodar 3 astronautas, a Apollo era composta por duas unidades: 

Módulo de Comando (MC), no qual os tripulantes realizavam a maior parte da viagem. Ao entrar em órbita lunar, ficava sob o comando de um astronauta.
Módulo Lunar (ML), que conduzia os outros dois à superfície lunar . O ML separava-se do MC, alunissava, decolava e acoplava ao MC novamente; seus tripulantes voltavam ao MC.



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